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MANGUEIRÃO E SEUS LADO A E B

Atualizado: 8 de nov. de 2019


Figura 1 – Mangueirão, vista do lado B

Foto: Arquivo do Projeto, 2018.

No planejamento do Estádio Olímpico do Pará Edgar Proença, o projeto inicial previa uma arquitetura parecida com a do Maracanã (RJ), mas ao longo do tempo isso foi mudando. Em 1978, na sua inauguração, o Estádio caracterizava-se na metade do atual, o que valeu a ele o famoso apelido de “ Bandola”, pois havia sido edificado apenas um lado da circunferência, o atual lado B. Com o passar do tempo, a construção foi continuada e completada até o ano de 2002, assim construindo o lado A.

O projeto original atevia que o estádio pudesse receber 140 mil pessoas. Mas, na época, não havia necessidade e nem recursos. Todavia, atualmente o estádio tem 45.007 lugares, entretanto por motivos de segurança, é permitido apenas 35.000 pessoas. O estilo atual do estádio é em formato de ferradura visto de cima.

A separação dos lados somente foi definida em 2002, após a revitalização, pois até então não se tinha a intenção dessa divisão. Outra curiosidade sobre os lados é que na segunda inauguração, o lado A foi denominado de Augusto Montenegro, atualmente principal avenida para acesso ao Mangueirão; e o lado B de Benguí, pois é o que fica de frente para o bairro de mesmo nome.

Para que serviu essa divisão? Para possibilitar a melhor organização nos jogos, separando torcidas rivais, sendo que o time da casa sempre fica no lado B. Porém, quando se trata de REXPA, o Clube do Remo sempre fica no lado A e o Paysandu no lado B. Assim foi definido pelo Secretário de Estado de Esporte e Lazer (SEEL), Sr. Amaro Klautau, em 2002.


Texto: Amanda Silva. Elaborado a partir de informações fornecidas por Raimundo Nonato Mesquita, Engenheiro Agrônomo e ex-jogador dos Clubes de Belém, durante entrevistas concedidas em Setembro de 2018.

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