O novo olhar sobre o Mangueirão com Andrey Martins
- mangueiraodamemoria
- 7 de jun. de 2018
- 3 min de leitura
Atualizado: 8 de nov. de 2019

Nos dias 10 e 11 de abril, realizou-se oficina de fotografia com os alunos do Propaz – Polo Mangueirão, participantes do Projeto Turístico e Pedagógico com a Inserção do PROPAZ no Centro de Visitação Estádio Olímpico do Pará (Projeto TURIPROPAZ). Com o objetivo de expandir a percepção dos alunos do projeto TURIPROPAZ de faixa etária de 08 a 13 anos de idade sobre o Mangueirão, valorizando e despertando a visão do Estádio como um local de visitação e aprendizado multidisciplinar, a oficina permitiu u novo olhar dos alunos acerca do espaço no qual convivem semanalmente.
Contribuindo neste processo, o jornalista Andrey Brandão Martins ministrou a oficina de fotografia intitulado “O olhar dos alunos do TURIPROPAZ sobre o Estádio Olímpico do Pará Edgar Proença (Mangueirão) ”. Tendo em vista, sua participação e informações repassadas durante o período de realização da atividade em comemoração aos 40 aos do Mangueirão e 2 anos do Programa Centro de Visitação em Espaços de Interesse Turístico, buscou-se saber a percepção do Andrey acerca do Estádio e o olhar dele após sua participação no espaço.
O que você conhece da história do Mangueirão?
R: Até o dia da visita, eu não conhecia muito da história do estádio. A única informação que recordava era da época em que foi inaugurado, a década de 70. Passei a conhecer mais sobre a história e o local durante a oficina de fotografia. Os alunos me fotografavam e me informavam sobre a historia do local.
Você já havia entrado no Estádio Olímpico do Pará? Se sim, sua ida foi por qual motivo?
R: Eu já havia assistido a eventos de atletismo no estádio. E já ajudei na cobertura jornalística do mesmo evento. Por curiosidade, nunca entrei para assistir uma partida de futebol
Você tinha conhecimento da realização de visitas guiadas durante todo o ano dentro do estádio?
R: Na verdade, não. Me surpreendeu saber que o estádio fica aberto a visitações, gostei de saber que os guias são crianças que fazem parte de um projeto social. Deu para ver brilho no olho de cada uma das crianças quando me contavam algo que eu não sabia.
Você percebe o Mangueirão como um espaço turístico? Justificar.
R: É um excelente ponto para turismo. A maioria das pessoas assiste aos jogos e vai para casa, ficam limitados ao espaço da arquibancada e a vista de cima do gramado. O Mangueirão é um estádio olímpico completo. Poucas pessoas sabem que podem ter acesso aos bastidores, conhecer o vestiário, tribuna de imprensa, ter a sensação de ficar à beira do gramado e saber como os atletas se sentem olhando de dentro do campo.
Qual a importância da fotografia em espaços considerados como potenciais para visitação?
R: A fotografia em si já é uma visita, um registro, algo eternizado. As mídias sociais estão cheias de fotos, é ali que você mostra onde esteve, com quem esteve e quando. No caso de locais que são abertos a visitação, a fotografia eterniza o momento, registra o olhar das pessoas sobre aquele local e mostra a evolução do espaço durante o tempo.
Qual o seu olhar sobre o Mangueirão após a realização da oficina de fotografia?
R: Certamente um ponto histórico, esportivo, de grande importância. Como dito anteriormente, quando você pisa a beira do gramado, da para entender o “peso” da responsabilidade que um jogador sente. Um local que já teve jogos da seleção brasileira. O primeiro estádio onde a torcida cantou o hino nacional em sincronia, até o final, após o playback parar. Hoje, em cada jogo da seleção, temos Brasil a fora o mesmo fenômeno. Mas tudo começou aqui.
Você indicaria para familiares, conhecidos e até turistas uma visita ao Estádio Olímpico do Pará? Justificar.
R: Indicaria, sem dúvida. A visita é ótima, os guias mirins são muito divertidos e animados. Digo até que eles é quem ditam o ritmo da visita e da sensação causada em cada área apresentada. Quero indicar especialmente aos atletas, que ali, já vão ter um gostinho do que é a sensação de estar em um estádio.
Texto: Evelyn Barros
Muito boa matéria! Um show!